sábado, 27 de fevereiro de 2010

miss you.

'Saudades. Sinto falta daquela atmosfera, da cidade, das luzes, dos monumentos históricos, dos sons, da língua, da magnífica beleza. Paris é um refúgio, o meu refúgio feliz. Com certeza, as melhores experiências desse mundo são as viagens. Não me refiro somente a quilômetros de distância, outros continentes, cidades, pessoas, hábitos, climas, comidas, roupas. Quem viaja, deve transcender, permitir que sua mente acompanhe seu percurso de forma que não tenha mais tempo para se ocupar com problemas, atritos e preocupações. Renova a alma, o espírito, traz paz interior. Nada melhor do que desistir de tudo que lhe perturba constantemente, seja lá o que for, e ir viajar. Do litoral ao Japão, qualquer lugar tem o poder de curar suas enfermidades internas. Entregue-se. Divirta-se. Livre-se. Esqueça-se. Chore, se necessário. Mas, permita-se.'

'Houve um tempo, em que preocupar-se com o pensamento alheio foi a maior prioridade assim como seguir a ditadura da beleza e da mídia. O bem-estar e o alimento necessário ao "eu interior" não importava, afinal de contas, não é legal ser estranho mas, sim, seguir o pensamento dos seus colegas ou de pessoas influentes, ao usar as roupas que eles usam, ouvir as mesmas músicas, ter os mesmo acessórios e objetos. Entupir-se de doce também não era legal. Roupas largas? Nem pensar. A moda dita jeans apertados e blusas decotadas, ou saias e vestidos estilo "Geisy", afinal de contas, a sociedade além de alienada, era e continua machista. Gosto por livros, política, economia e mundo, não era legal, porque só "intelectuais chatos" falam sobre isso, não a grande massa.
Houve uma época, que tudo isso era motivo de vergonha.
Hoje, porém, tudo mudou. A alienação já lhe é ridícula, assim como o senso comum. A ditadura da moda e da beleza, são dignas de desprezo, pois isso nada mais é do que uma doença que os adeptos não são capazes de enxergar. Ser um "nerd" é motivo de orgulho, uma opção de vida. Quem não quer um excelente futuro profissional, dotado de boa remuneração e todos os tipos de sucesso, além de ser um cidadão culto, bem informado e sem vícios? Ah, melhor ainda. Não é um "test-drive", sortudo daquele com quem se casar; com certeza ainda reconhecerá seu valor. O amor? Não adianta correr atrás no momento em que você quer, pois pode haver um desencontro. E sentimentos não se forçam; nascem, naturalmente. Deve-se, então, seguir em frente sem buscar o amor, porque ele não é racional, não se planeja, sempre dá errado se for fruto deste ato. O que importa, é amar a si mesmo acima de tudo, que o resto é consequência. Um dia o amor verdadeiro chegará, quando menos se espera. Por isso, permita-se. Sorria. Seja feliz, independente de tudo. Não desperdice a maior dádiva que possui, viva.'

sem mais;

see u! :*

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