quarta-feira, 14 de julho de 2010

Allons enfants de la Patrie.

'Antigo Regime. Assembleia dos Estados Gerais. Questão central e, gota d'água: possível pagamento de impostos por parte do 1º e do 2º estados, os que rezam e os que lutam. Diante da derrota, o 3º estado rebela-se, reivindica votos proporcionais e estabelece uma Assembleia Legislativa Constituinte. Claro, é reprimido pela Coroa. O povo reage, a nação se mobiliza e, no dia 14 de julho de 1789, derrubam a Bastilha. 2010, 221 anos da queda não só da Bastilha, mas do símbolo do Antigo Regime, do centralismo, das instituições controladas pelas vontades de apenas um soberano. A Revolução Francesa, ao contrário do que muitos ignorantes e alienados pensam, é muito, muuuito mais do que um simples conteúdo, denso, cheio de detalhes, cobrado em provas, ou uma história confortável para um simples cochilo. Foi o rompimento, a quebra da ordem vigente. Foi a conquista da liberdade, da igualdade e da fraternidade. Com ela, surgiu a ideia de nação, tão difundida em nosso dia-a-dia e, às vezes, infelizmente, sem a real essência e profundidade. A nação aparece só no futebol?! Na copa do mundo?! E a política, como fica?! Onde está aquele sentimento de união, de pé de igualdade, que move um povo em direção a um firme propósito?! Por que criticar e crucificar tanto ao Dunga como ao Felipe Melo e encobrir o nepotismo, as lavagens de dinheiro e as negligências que ocorrem no Congresso Nacional e na Câmara dos Deputados?! Onde está a nação, unida, para que seus representantes do poder legislativo sejam substituídos, assim como cobram com o técnico da seleção?! Ok, o Brasil é o país do futebol. Mas, acima de tudo, o Brasil é formado por humanos, que erram, tem suas fraquezas, é normal. O que não é normal, é o conformismo nacional perante à corrupção, às drogas, à prostituição, às mortes frias com direito à retirada da carne, entregue aos cachorros. É isso que me intriga, que não me faz ter tanto orgulho do meu país. Por que não se rebelar, não lutar pelo que é seu, de direito?! Está tudo registrado em Constituição, reclame, vá atrás, cobre o que é seu. Revolte-se, não aceite o que lhe é imposto, o senso comum. Quebre as regras, as normas, seja inovador como os jacobinos. Mas, claro, sem excessos e abusos de poder e liberdade. "Revolução Francesa, eu te amo".'

'Segundo estudiosos, a intuição é a razão em seu grau máximo. Isso me espanta tremendamente, porque meu sexto sentido é extremamente forte e apurado, meu pensamento tem tanta força em certas ideias, que se concretiza. Agora, pergunto-me: por que não pode ser assim com tudo?! Não sei por quê. Sou assim, complexa, desde pequena. Mas é chato ser normal, quem não gostaria de ter dons, mesmo que mascarados?! Não é legal ser alienado e igual à massa homogênea, acredite. O cérebro é tudo. Use-o e abuse. Aproveite enquanto é tempo, pois a inteligência também pode ser efêmera.'

'Largar amigos, hobbys, encontros, possíveis namorados. Abdicar tudo, viver em função de um único objetivo. Disseram-me, que isso chama-se maturidade. Fico feliz por tê-la atingido, mesmo sofrendo. Mas, afinal, alguém ganha alguma batalha sem sofrer?! Conquistam-se vitórias sem antes sofrerem-se derrotas?! Não. "Perde-se a vida, ganha-se a batalha." Aliás, com sentido inverso, "Ganha-se a batalha, perde-se a vida." Querido Machado de Assis ou, mais diretamente, admirável franciscano Bento de Albuquerque, não encontrei um meio para seus versos. Você próprio o compôs, tentou enganar aos leitores, chamando-os, inclusive, de "desocupados". Você, um advogado formado pela Gloriosa, é vazio, tentou unir o começo ao fim, de todas as formas, com um Panegírico, um soneto ou com uma célebre obra literária. Não sou assim, não serei assim. Quero, também, formar-me nas Arcadas, quero ganhar a minha batalha. Não quero, diferentemente de você, negligenciar o meio da minha vida. Quero vivê-lo, intensamente. Quero conseguir compôr versos que estejam ligados, relacionados. Versos, metáforas da minha vida. E espero que a inspiração para tal composição comece no dia 9 de fevereiro de 2011, ao ver meu nome entre os eleitos a serem "felizes para sempre".'


sem mais;

see u! :*

sábado, 27 de fevereiro de 2010

miss you.

'Saudades. Sinto falta daquela atmosfera, da cidade, das luzes, dos monumentos históricos, dos sons, da língua, da magnífica beleza. Paris é um refúgio, o meu refúgio feliz. Com certeza, as melhores experiências desse mundo são as viagens. Não me refiro somente a quilômetros de distância, outros continentes, cidades, pessoas, hábitos, climas, comidas, roupas. Quem viaja, deve transcender, permitir que sua mente acompanhe seu percurso de forma que não tenha mais tempo para se ocupar com problemas, atritos e preocupações. Renova a alma, o espírito, traz paz interior. Nada melhor do que desistir de tudo que lhe perturba constantemente, seja lá o que for, e ir viajar. Do litoral ao Japão, qualquer lugar tem o poder de curar suas enfermidades internas. Entregue-se. Divirta-se. Livre-se. Esqueça-se. Chore, se necessário. Mas, permita-se.'

'Houve um tempo, em que preocupar-se com o pensamento alheio foi a maior prioridade assim como seguir a ditadura da beleza e da mídia. O bem-estar e o alimento necessário ao "eu interior" não importava, afinal de contas, não é legal ser estranho mas, sim, seguir o pensamento dos seus colegas ou de pessoas influentes, ao usar as roupas que eles usam, ouvir as mesmas músicas, ter os mesmo acessórios e objetos. Entupir-se de doce também não era legal. Roupas largas? Nem pensar. A moda dita jeans apertados e blusas decotadas, ou saias e vestidos estilo "Geisy", afinal de contas, a sociedade além de alienada, era e continua machista. Gosto por livros, política, economia e mundo, não era legal, porque só "intelectuais chatos" falam sobre isso, não a grande massa.
Houve uma época, que tudo isso era motivo de vergonha.
Hoje, porém, tudo mudou. A alienação já lhe é ridícula, assim como o senso comum. A ditadura da moda e da beleza, são dignas de desprezo, pois isso nada mais é do que uma doença que os adeptos não são capazes de enxergar. Ser um "nerd" é motivo de orgulho, uma opção de vida. Quem não quer um excelente futuro profissional, dotado de boa remuneração e todos os tipos de sucesso, além de ser um cidadão culto, bem informado e sem vícios? Ah, melhor ainda. Não é um "test-drive", sortudo daquele com quem se casar; com certeza ainda reconhecerá seu valor. O amor? Não adianta correr atrás no momento em que você quer, pois pode haver um desencontro. E sentimentos não se forçam; nascem, naturalmente. Deve-se, então, seguir em frente sem buscar o amor, porque ele não é racional, não se planeja, sempre dá errado se for fruto deste ato. O que importa, é amar a si mesmo acima de tudo, que o resto é consequência. Um dia o amor verdadeiro chegará, quando menos se espera. Por isso, permita-se. Sorria. Seja feliz, independente de tudo. Não desperdice a maior dádiva que possui, viva.'

sem mais;

see u! :*

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

dreaming.

'2010, ano de lutas, sonhos e vitórias. Tive a oportunidade de viver duas situações totalmente opostas nessa década, em uma diferença de tempo muito pequena. Um paradoxo, talvez. Merecimento, ação divina, recompensa? Quem sabe. Primeiro, passei por um susto terrível que, apesar de tudo, foi fundamental para meu fortalecimento. Logo depois, tive a melhor experiência da minha vida, um sonho realizado, que com certeza ficará eternizado em meu coração. Para alguns, é insignificante, mas para um fã, ver seu ídolo a poucos metros de distância, marcar um belíssimo gol após triblar três jogadores e fazer o agradecimento aos elogios bem na sua frente, não tem preço. Eu te amo Kaká, obrigada por ter me proporcionado os melhores minutos de minha vida. <3'




'Bobeira é não viver a realidade. Será? Acredito que os sonhos são capazes de transformar os seres humanos, fortalecem-nos, encorajam-nos a lutarmos por nossos objetivos. Por que viver essa triste realidade, então?! Às vezes, o olhar romântico da vida pode ser a resposta para nossos problemas, só temos que aprender a aceitar isto.'



Fazer o que, se minha inspiração chega lá pelas 2 da manhã..



sem mais;



see u! :*