
'Antigo Regime. Assembleia dos Estados Gerais. Questão central e, gota d'água: possível pagamento de impostos por parte do 1º e do 2º estados, os que rezam e os que lutam. Diante da derrota, o 3º estado rebela-se, reivindica votos proporcionais e estabelece uma Assembleia Legislativa Constituinte. Claro, é reprimido pela Coroa. O povo reage, a nação se mobiliza e, no dia 14 de julho de 1789, derrubam a Bastilha. 2010, 221 anos da queda não só da Bastilha, mas do símbolo do Antigo Regime, do centralismo, das instituições controladas pelas vontades de apenas um soberano. A Revolução Francesa, ao contrário do que muitos ignorantes e alienados pensam, é muito, muuuito mais do que um simples conteúdo, denso, cheio de detalhes, cobrado em provas, ou uma história confortável para um simples cochilo. Foi o rompimento, a quebra da ordem vigente. Foi a conquista da liberdade, da igualdade e da fraternidade. Com ela, surgiu a ideia de nação, tão difundida em nosso dia-a-dia e, às vezes, infelizmente, sem a real essência e profundidade. A nação aparece só no futebol?! Na copa do mundo?! E a política, como fica?! Onde está aquele sentimento de união, de pé de igualdade, que move um povo em direção a um firme propósito?! Por que criticar e crucificar tanto ao Dunga como ao Felipe Melo e encobrir o nepotismo, as lavagens de dinheiro e as negligências que ocorrem no Congresso Nacional e na Câmara dos Deputados?! Onde está a nação, unida, para que seus representantes do poder legislativo sejam substituídos, assim como cobram com o técnico da seleção?! Ok, o Brasil é o país do futebol. Mas, acima de tudo, o Brasil é formado por humanos, que erram, tem suas fraquezas, é normal. O que não é normal, é o conformismo nacional perante à corrupção, às drogas, à prostituição, às mortes frias com direito à retirada da carne, entregue aos cachorros. É isso que me intriga, que não me faz ter tanto orgulho do meu país. Por que não se rebelar, não lutar pelo que é seu, de direito?! Está tudo registrado em Constituição, reclame, vá atrás, cobre o que é seu. Revolte-se, não aceite o que lhe é imposto, o senso comum. Quebre as regras, as normas, seja inovador como os jacobinos. Mas, claro, sem excessos e abusos de poder e liberdade. "
Revolução Francesa, eu te amo".'
'Segundo estudiosos, a intuição é a razão em seu grau máximo. Isso me espanta tremendamente, porque meu sexto sentido é extremamente forte e apurado, meu pensamento tem tanta força em certas ideias, que se concretiza. Agora, pergunto-me: por que não pode ser assim com tudo?! Não sei por quê. Sou assim, complexa, desde pequena. Mas é chato ser normal, quem não gostaria de ter dons, mesmo que mascarados?! Não é legal ser alienado e igual à massa homogênea,
acredite. O cérebro é tudo. Use-o e abuse. Aproveite enquanto é tempo, pois a inteligência também pode ser efêmera.'
'Largar amigos, hobbys, encontros, possíveis namorados. Abdicar tudo, viver em função de um único objetivo. Disseram-me, que isso chama-se maturidade. Fico feliz por tê-la atingido, mesmo sofrendo. Mas, afinal, alguém ganha alguma batalha sem sofrer?! Conquistam-se vitórias sem antes sofrerem-se derrotas?! Não. "Perde-se a vida, ganha-se a batalha." Aliás, com sentido inverso, "Ganha-se a batalha, perde-se a vida." Querido Machado de Assis ou, mais diretamente, admirável franciscano Bento de Albuquerque, não encontrei um meio para seus versos. Você próprio o compôs, tentou enganar aos leitores, chamando-os, inclusive, de "desocupados". Você, um advogado formado pela
Gloriosa, é vazio, tentou unir o começo ao fim, de todas as formas, com um Panegírico, um soneto ou com uma célebre obra literária. Não sou assim, não serei assim. Quero, também, formar-me nas
Arcadas, quero ganhar a minha batalha. Não quero, diferentemente de você, negligenciar o meio da minha vida. Quero vivê-lo, intensamente. Quero conseguir compôr versos que estejam ligados, relacionados. Versos, metáforas da minha vida. E espero que a inspiração para tal composição comece no dia 9 de fevereiro de 2011, ao ver meu nome entre os eleitos a serem "
felizes para sempre".'
sem mais;
see u! :*